Guia completo da atividade profissional: construindo sua carreira do absoluto zero à gerência geral
Qual carreira profissional seguir?
Para uma carreira de sucesso você deve necessariamente levar em consideração duas de três condições necessárias: 1º. gostar de fazer; 2º. saber fazer e 3º. gostar de estudar o assunto.
Não é raro conhecer alguém que trabalha a 20 anos em algo que não gosta de fazer, porém aprendeu durante sua caminhada em busca de uma renda e agora sabe fazer.
Outros gostam tanto de fazer algo que por algum tempo fazem de graça para os amigos, enquanto isso aprende a fazer melhor e entende que pode cobrar por saber fazer.
Por outro lado, existe sim pessoas que odeiam fazer algo, não estudam o assunto e ainda assim sabem fazer e vendem, porém costumam ser mais felizes com a venda do que com o processo.
Enfim, neste post nós iremos direcionar você a analisar como deve estruturar sua carreira não somente em uma profissão voltada à formalidade e estudos, mas até mesmo na informalidade de uma venda seja de produtos ou serviços (inclusive a venda da sua própria mão-de-obra). Caso você já tenha se perguntado: qual a melhor profissão? qual a melhor área de trabalho? qual carreira vale a pena? devo me especializar? Você não está só!
Esta é apenas uma das várias formas que utilizamos para orientar profissionalmente.
É claro que essas três condições podem não ser o suficiente para que você encontre o que fazer, mas o mais importante é que você saiba o que não fazer evitando frustrações.
A seguir vamos te mostrar o que há de novo nesta área de desenvolvimento profissional que eleva seu conhecimento permitindo que você inicie um novo momento que trará resultados impressionantes na sua vida pessoal e profissional.
Informamos que este post é o sumário da categoria profissional em nosso Portal e temos nosso melhor conteúdo voltado às várias formas de se desenvolver na educação que é outra chave para o desenvolvimento.
Além disso indicaremos os melhores cursos, exercícios, filmes, livros e ferramentas que vão te ajudar na prática no processo de desenvolvimento pessoal e profissional. |
Você já se fez estas perguntas: qual profissão tem maior empregabilidade? qual é mais barata para se profissionalizar? qual tem menor duração entre o estudo e a prática?
Saiba que você não está só! Essas perguntas são o início de uma jornada em busca de uma identidade profissional que mostra quais são os motivadores de suas ações.
Após pesquisar artigos, livros e profissionais da área foi possível compilar as seguintes informações que serão sumariamente elencadas neste primeiro post e serão aprofundadas em publicações futuras nesta categoria do Portal.
Como visto na introdução existem três condições principais que compreendem quase todas as formas de desenvolvimento profissional, sendo Gostar de Estudar, Gostar de Fazer e Saber Fazer.
Gostar de Estudar: aqui não é necessariamente estudar um curso técnico, tecnológico, graduação ou pós graduação, mas na verdade ser a maior autoridade em relação ao assunto que você possui interesse na microrregião que você habita.
Então caso você goste de algo que já possui um mercado consolidado pela formalidade, exemplo: advocacia, engenharia e medicina, é realmente necessário que você se envolva em cursos que orbitem essas áreas seja curso de auxiliar ou técnico em jurídico, edificações ou enfermagem respectivamente.
Porém caso você goste de algo que é possível competir sem formação, exemplo: atleta, motorista e piloto agrícola, não existe uma estrutura formal de estudo com dedicação de 4 anos para conseguir, basta aderir à carreira militar, curso para condutores ou aeroclube respectivamente.
Enfim, é necessário verificar se existe a necessidade de curso de graduação, ou formação para sua área e depois você precisa saber se essa atividade cabe no seu tempo livre e no seu orçamento e, por último, perceber se está disposto a se sacrificar para atingir seu objetivo.
Gostar de Fazer: há pessoas que gostam de consertar coisas. Um técnico de informática normalmente começa sem curso, mas de tanto montar as partes do computador e fazer instalações fica especialista nisso e, em alguns casos, vem a trabalhar de forma autônoma.
Outros gostam de fabricar coisas, como pulseiras e correntes, e tão logo conseguem vender seus produtos se torna uma autoridade no assunto. Estas pessoas quando mudam sua estratégia de criação para materiais mais sofisticados como prata e pedras preciosas fazem disso uma profissão.
O limite de gostar de fazer está justamente na sua disposição em estudar mais sobre as formas de fazer, pois é possível que haja um limite criativo que dificulte sua projeção na área deixando você como “mais um” e, portanto, sem autoridade no assunto.
Saber fazer: aqui existe um impasse, pois pode ser que você aprendeu a fazer algo tão bem feito que há pessoas dispostas a pagar para que você faça para elas ou trabalhe para elas e, caso você não goste de fazer, pode ser que isso prejudique sua saúde mental no longo prazo.
Uma história de destaque é a de produtores musicais que, por saberem criar melodias extremamente cativantes, são convidados por artistas dos mais variados gêneros para produzir suas músicas e, vez em quando, tornam-se parte da banda.
O problema é que às vezes este produtor era um guitarrista de rock de uma banda que não teve grande projeção nacional e, por isso, encerrou suas atividades. Depois este mesmo músico entra em uma banda de um gênero que não faz parte do repertório que ele gosta de tocar.
Isso causa um estresse emocional muito grande que leva o músico a buscar uma válvula de escape como por exemplo entorpecentes e, pelo fato dessa atividade pagar suas contas, vive a base de remédio.
Portanto, ainda que você saiba fazer algo como ninguém encontre se não há outra forma de se aproveitar deste talento para se profissionalizar em algo tangencial, por exemplo, ser professor disso que você sabe. Haverá a remuneração e satisfação justamente no agradecimento dos alunos.
Após você descobrir algo que você gosta de aprender a fazer, gosta de fazer ou sabe fazer é hora de identificar como você quer atuar nessa atividade profissional, sendo possível nas seguintes formas: ajudar, ensinar e fazer. Ajudar: aqui você pode ser uma pessoa que é especialista no assunto e através de sua consultoria é possível que os gestores possam planejar as atividades de forma que a parte operacional dos técnicos possuam resultados previsíveis para os empreendedores.
Ensinar: aqui você pode ser um professor da área que por ser especialista pode capacitar um grupo de pessoas que venham a atuar tanto na parte técnica quanto na parte de gestão ou ainda, formar consultores que poderão oferecer soluções para empreendedores.
Fazer: aqui você pode ser um empreendedor que implementa novos negócios ou mudanças nos já existentes. Ou um gestor que põe o planejamento em prática. Ou, ainda, um técnico que realiza as ações operacionais de um negócio.
Nessas três formas de atuação profissional existem sete principais posicionamentos para que você se destaque e seja fundamental em qualquer organização direta ou indiretamente, sendo:
Consultor: para se posicionar como consultor é necessário ajudar pessoas utilizando um conhecimento específico, conquistando autoridade enquanto ajuda a realizar as tarefas de outras pessoas. Normalmente possui um portfólio mais relevante do que formação na área.
Portanto, como a prova estará no tanto que você pode ajudar anteriormente, é importante focar seus esforços no correto diagnóstico dos problemas, saber o que deve ser melhorado e oferecer soluções com prazos para que cada meta seja alcançada conduzindo a pessoa ao objetivo.
Então um consultor normalmente é um técnico que de tanto realizar uma atividade já descobriu a melhor forma de fazer com o menor gasto de tempo e dinheiro, com isso atrai pessoas dispostas a investir um valor na consultoria para evitar desperdícios no futuro.
Empreendedor: para se posicionar como empreendedor basta fazer, ou seja, assumir o risco com os recursos que possui ao melhor estilo “melhor feito do que perfeito”! Ser a pessoa que tira as ideias da cabeça ou do papel e põe em prática. Nunca dizer: “eu já tinha pensado nisso!”
Parece simples, e inclusive pode ser, mas a maioria das pessoas costumam ficar um tempo muito longo planejando e não coloca nada em prática por medo de exposição aos riscos inerentes às ações. Enfim, não há problema em ser o planejador, mas não é assim que um empreendedor se posiciona.
Então de forma estrutural o empreendedor é quem inova, mas não zerando tudo e inventando a roda, e sim ir adicionando à sua ideia principal outras partes de uma cadeia produtiva.
Um bom exemplo é quem empreende no ramo alimentício, faz cachorro-quente só com pão, salsicha e molho, depois começa a estocar produtos até o ponto em que começa a fornecer pães e salsichas para outros vendedores e, depois, vende carrinhos para quem está começando.
Especialista: para se posicionar como especialista é fundamental que as pessoas tenham você como a maior autoridade no assunto, ou seja, sempre que possível esteja apto a ensinar uma ou outra coisa a respeito daquilo que você estudou ou adquiriu via experiência profissional.
Para tanto é importante estar em dia como o que há de mais recente e consolidado na área em que você quer atuar, seja via estudos informais, cursos, extensões universitárias ou graduações ou pós-graduações como MBA.
Caso não seja suficiente adquira experiência profissional seja por estágio ou através de trabalhos em freelance para empresas ou pessoas que demandem deste trabalho para que você tenha um portfólio que seja uma prova de conhecimento do assunto.
É essencial que as pessoas tenham uma conexão contigo, ou seja, para que você seja uma autoridade para um técnico é importante ter trabalhado como técnico, caso contrário será difícil se manter como autoridade no assunto ainda que você exerça poder sobre um trabalho.
Gestor: para se posicionar como gestor é necessário ter entendimento da parte operacional (mão na massa), a parte tática (montar o melhor time para bater o número máximo de metas no menor prazo) e, principalmente, a parte estratégica que é centralizar os trabalhos para atingir um objetivo.
Então, ainda que não seja um fator determinante, ter formação em administração contribui muito para reduzir o prazo entre o planejamento das ações e a mais correta execução, pois este profissional possui acesso a muito material de apoio às ações de gestão.
É possível que um gestor seja apenas uma pessoa que conhece grande parte do processo produtivo, ou seja, um técnico com entendimento da sua parte da cadeia dos próprios produtos e serviços que pode ser suficiente para empresas pequenas ou familiares.
Portanto o gestor é quem conduz a estrutura dentro dos limites de risco projetados pelos planejadores, ou seja, é quem sabe interpretar o planejamento e descentralizar as ações dos papéis para os técnicos.
Planejador: para se posicionar como planejador normalmente é necessário uma profunda análise da organização para que seja possível elaborar desde as ações estratégicas até as mais operacionais sendo como planos de cronogramas e tarefas.
Porém é muito difícil ter acesso a informações tão privilegiadas sem compor a alta cúpula da organização, então para integrar essa equipe nesta posição é fundamental ter reputação somada a formação na área.
Então o planejador precisa além de realmente entender da organização ter muita mobilidade, sendo realmente um indivíduo capaz de transitar em todas as áreas e ter acesso a todas as informações para poder projetar as ações menos arriscadas e encaminhar para a tomada de decisão.
É mais possível e viável estar posicionado dessa forma quando já se está no topo da organização, pois sem informações todas os projetos serão prejudicados e resultarão em trabalhos ineficientes ou perdidos.
Professor: para se posicionar como professor é evidente que você deve possuir no mínimo graduação e pós-graduação em educação formal na área em que se quer atuar. Além disso é importante ensinar o que se aprendeu e produzir conhecimento via pesquisas científicas.
Este profissional pode ou não ser parte da organização, porém é fundamental que ele venha a compor parte do currículo de todos os outros posicionados, pois é através deste elo que são reunidas as melhores formas de fazer criando modelos eficientes a serem seguidos.
Este posicionamento possui um bônus, pois permite ao mesmo tempo ser consultor, especialista, gestor, planejador e técnico. Porém como o professor detém conhecimento das mais variadas formas de fazer, é mais interessante utilizar seu conhecimento para instruir novos profissionais.
Técnico: para se posicionar como técnico há que se ter conhecimento de como realizar o trabalho dentro da expectativa prevista pelo plano ou pelo gestor da organização. Para isso ter experiência no desenvolvimento do trabalho pode ser suficiente e, quando não, cursos de curta duração ajudam.
Seja curso técnico, tecnológico em área específicas como informática ou segurança do trabalho, pode ser suficiente para até mesmo liderar pequenas equipes em uma organização, porém é comum que se exija atuação profissional na área como um estágio.
A depender do tamanho da empresa em que se quer trabalhar uma das melhores formas de se inserir é através do programa de Trainee que normalmente te lota em um cargo de coordenação no final do programa que normalmente coincide com a sua formação em graduação.
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Conclusão
Em resumo é possível perceber que com apenas três condições já é possível se desenvolver na profissão escolhendo adequadamente qual carreira seguir. Portanto já é possível conhecer um pouco mais de como encarar este desafio.
Apesar de ser simples realmente não é fácil alcançar o topo da carreira profissional.
Quais dessas três condições de abordagem profissional você já está familiarizado? Quais delas você acha mais difícil de conseguir manter? Aliás, você acha que alguma delas é mais importante que a outra? Faça suas recomendações!
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